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CasadeGenteDoida

Onde Tudo é Nada... E o Nada é Tudo

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Onde Tudo é Nada... E o Nada é Tudo

MAIS UMA PARA REFECTIR...

casadegentedoida, 27.12.11

“Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros quentes.

Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia
bons cachorros quentes.

Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela
estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais, ele comprava o melhor pão e as
melhores salsichas.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande
quantidade de fregueses, e o negócio prosperava… Os seus cachorros
quentes eram os melhores em toda a região!

Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e
foi estudar economia numa das melhores faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai
continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: -

Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais?

Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo
ruim. O mundo vai ter grandes problemas.

Depois de ouvir as considerações do filho doutor, o pai pensou: Bem, se meu
filho que estudou economia, lê jornais, vê televisão acha isto, então só
pode estar com a razão.

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e,
claro, pior) e começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também,
as piores). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na
estrada.

Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas ‘providências’, as vendas começaram a cair e foram caindo,
caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorros quentes
do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar economia
na melhor escola, faliu.

O pai, triste, então falou para o filho: – ‘Você estava certo, meu filho,
nós estamos no meio de uma grande crise. ‘

E comentou com os amigos, orgulhoso: ‘Bendita a hora em que eu fiz meu
filho estudar economia, ele me avisou da crise… ‘

Cada um tire as suas próprias conclusões.