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CasadeGenteDoida

Onde Tudo é Nada... E o Nada é Tudo

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Onde Tudo é Nada... E o Nada é Tudo

GREVE GERAL

casadegentedoida, 25.11.10

Hoje, dia 25, já pouco se fala sobre a greve geral ocorrida ontem. Os sindicatos cantam números altos de adesão, o governo contrapõe com números baixos, cada um faz o seu papel.

Verdade seja dita, os país parou. Mas parou a 50%, pelos vistos, pois os fornecedores de bens e serviços ficaram abertos. Pelo menos aqui na minha zona foi assim.

A mensagem que foi transmitida, agora encontra-se apagada. Ninguém fala na greve, é tudo a discutir sobre o OE2011. Todas as estações de televisão já só dão preferência ao OE, seja para dizer qualquer coisa, a luta dos trabalhadores passou para um plano secundário e a cada dia que passa mais esquecido fica.

As vezes penso que há alguma manipulação. Já vi mais vezes a reportagem sobre a violência no Rio de Janeiro, que já dura uns dois dias, do que sobre a greve geral. E isso em todos os canais.

Hoje a noticia do dia é: "Excepções aos cortes salariais". Primeiro exigem sacrifícios de todos, e agora abrem excepções para alguns. Esta noticia vai dar que falar durante muito, mas muito tempo, e como a memoria dos portugueses é curta ( a isso foram habituados) outros assuntos importantes acabam por ser relevados para segundo plano e até esquecidos.

Foi pena o Benfica ter perdido por 3-0 com o Hapoel, se tivesse ganho dava muito jeito aos políticos para entreter o povo, sempre são 6 milhões a dormir sobre o OE.

Vamos ver o que o futuro nos reserva, esperemos que entremos no bom caminho.

Como Responder as Testemunhas de Jeová

casadegentedoida, 16.11.10

SÓ UMA MULHER DO NORTE, CARAGO!

 

Aqui a dias no Porto, 3 almas penadas (leia-se testemunhas de Jeová) batem à porta da Miquinhas da Sé para lhe azucrinarem a cabeça com as suas habituais patetices e perguntam-lhe:

 

-- Boa Tarde. É a D. Miquinhas, não é? Nós vimos aqui a sua casa para lhe perguntar se quer ser testemunha de Jeová.

 

A Miquinhas põe as mãos na cinta e dispara-lhes:

 

-- Quem? Eu? Foooda-se!!! Eu nem bi o caralho do acidente!!!

(autor desconhecido)

 

Isto é mesmo uma casadegentedoida.

Assalto a um funcionário da Caixa Geral de Depósitos...

casadegentedoida, 08.11.10

Um tipo vai a andar na rua quando, de repente, um assaltante mascarado lhe aponta a arma de diz:

 

- Passa para cá o relógio!

 

O Coitado dá-lhe o seu Rolex falso (comprado na loja do chinês) e o ladrão reclama:

- O que é isto? Esta m***a não vale nada! Passa a carteira...

 

O homem dá-lhe a carteira de plástico, imitação de Pierre Cardin e o assaltante encontra nela 3 passes de autocarro, 2 senhas de refeição e cinco euros.

 

Lixado, o ladrão diz:

- Tu és mesmo uma m***a... o teu casaco está gasto, os teus sapatos rotos e a única coisa que parece que presta é uma reles imitação barata! Afinal, que m***a fazes na vida?

 

O tipo responde, quase a chorar:

- Sou empregado da CGD!

 

E o ladrão, tirando a máscara, abraça-se a ele e diz:

 

- Desculpa lá, colega! És mesmo? E em que Balcão trabalhas?

 

(autor desconhecido)

ORÇAMENTO DE ESTADO - A FANTOCHADA

casadegentedoida, 04.11.10

Á dias lançaram-me um desafio, ou melhor uma pergunta: “Quando escreves sobre o Orçamento de Estado? Estás muito calado, actualmente.”

 A minha resposta foi pronta: “Não alinho em fantochadas, quem quiser que se sirva”. Assim mesmo. Claro que esta resposta causou alguma curiosidade ao meu interlocutor e o desafio foi lançado. Assim, resolvi escrever, umas palavrinhas, para saciar-lhe a curiosidade.

Orçamento de Estado (ou será PEC4, PEC5, PEC…), afinal o que andamos a discutir? Muitas das intervenções, a que assisti, não passaram de meras peças teatrais, excertos duma trama muito bem montada, na qual caímos como patinhos, e somos levados a participar como figurantes pagantes.

Figurantes, porquê? Porque fazemos figuras tristes, no sentido figurado: figura de Urso. Somos tratados como perfeitos labregos, palhaços, artistas num palco de 5ª categoria.

Pagantes, porquê? Porque quem acaba de pagar as custas com o espectáculo somos nós. Nós é que acabamos por ter de suportar os custos com as encenações apresentadas. Senão vejamos o que tem acontecido até aqui.

Há crise ou não há crise? Há crise. Começou a nível mundial, primeiro nos países mais ricos, pois são os grandes capitalistas e grandes impulsionadores da economia mundial e alastrou-se aos restantes países devidos as associações obscuras que estes possuíam, e ainda possuem, com os mercados financeiros, manipuladores duma economia, muitas vezes fantasma, pois vendem futuros de coisas que não existem como se fossem reais. Antigamente, acho que isso se chamava vender “banha da cobra”, se não me falha a memória. E assim, investiu-se milhões de milhares de milhões em nada, até que um dia alguém descobriu a verdade, como na história: “O Rei vai Nu”. Nada existia, o futuro era apenas ostentação, como a maioria das pessoas actualmente fazem, e assim quem pensava que iria ganhar milhões, acabou ficando só com tostões. A economia estava arruinada. Mas nem todos perderam, os grandes grupos internacionais até tiveram muitos lucros. Bancos faliram, empresas faliram, desemprego alastrou-se desmesuradamente, a recessão era real. Causada por meia dúzia de grupos económicos, que não vale a pena dizer aqui os nomes pois já todos os conhecem. Onde entra Portugal nesta história?

 Entra, quando deveria ter ficado quieto. Como somos um país pequeno, a nossa economia é pouco significativa para o resto do Mundo. É certo que estamos na União Europeia, fazemos parte duma economia forte, duma moeda forte, mas localmente somos fracos, não temos como influenciar seja o que for. Apesar da crise que começou a instalar-se mundialmente, continuamos a gastar como se nada fosse, os nossos políticos agiam como no tempo das vacas gordas, é só gastar. Mas acabamos seguindo a tendência dos outros e começamos a ter que efectuar despedimentos, não tínhamos a quem vender o que produzíamos, mas continuávamos a gastar. Ora bem, se não vendemos, não temos dinheiro, não há receitas para o Estado. O que este faz? Pede emprestado. Até aqui tudo bem, é natural. Mas também aqui começa o erro, pois foram pedir emprestado onde não deviam, que foi lá fora, quando o poderiam, e deveriam, ter feito cá dentro, com muitas mais vantagens a nível de pagamentos de juros. Ora bem, se podemos pagar 3% cá dentro, porque vamos pagar 5% lá fora? Quem é estúpido o suficiente para agir assim? Onde andam aqueles que têm por função alertar para estas situações? Uns ainda disseram algo, assim como quem não quer nada, mas o Estado fez ouvidos moucos. É só gastar, trocar as frotas dos Audis, BMW’s, Mercedes, aumentar ajudas de custo aos políticos, telemóveis de última geração grátis e sem limite, e etc, etc, etc. Mas não foram só os políticos, os empresários também ajudaram a piorar as coisas. Aliás, se fossem efectuadas investigações como deveriam ser efectuadas, 80% das falências ocorridas em Portugal seriam consideradas fraudulentas, e eu não preciso de um curso superior para ver isso. São raros os empresários que estão na miséria. E eu não sou oftalmologista.

A crise chegou a Portugal. O que faz o nosso Governo? Nada, rigorosamente nada. Apresentam soluções que em nada ajudam o País, só pioram. O que faz a Oposição? Nada, pois não há oposição. Existem um grupo de políticos, que no meu entender já deveriam ter dado o seu lugar a outros, há muito tempo, quem andam as turras uns com os outros por causa do “poleiro”. É o garnizé a querer por a galinha velha fora do galinheiro, a velha raposa tudo vê impávido e sereno, pois mais não pode fazer. Mas já lá vamos. E assim, com a Oposição desnorteada, sem rumo, com as suas birras internas, os outros partidos não tem força suficiente, mesmo em conjunto se quisessem, o Governo anda à seu bel prazer. Voltamos outra vez ao inicio, se tivessem ficado quietos e fossem agindo com moderação e, principalmente bom senso, teríamos a crise na mesma mas não com a problemática que há hoje. Com o aumento galopante da divida externa, que se multiplica mais e mais, com as medidas que de nada servem para solucionar seja o que for, afundamo-nos cada vez mais.

E a classe politica o que faz? Guerrinhas de poder, birrinhas de fantoches, falam, falam, falam e não dizem nada. O que se pretende? Aumentar cada vez mais a estupidez das pessoas, fazendo-as pensar que eles fazem algo pelo País, mas na realidade só fazem é por eles próprios, quem tem de acabar por pagar as favas somos nós, o Zé Povinho. Nós é que vamos ter custear a má gestão, a má aplicação dos dinheiros dos contribuintes, pagando fortunas em salários aos políticos que nada fazem, os empréstimos efectuados lá fora a juros altíssimos, dinheiro esse que cá dentro seria por metade do preço. Eu não preciso dum curso de Economia ou de Finanças para saber isso. O PS já anda há algum tempo no poder, a sua imagem já começa a ficar desgastada pelas más opções que tem feito, não possui neste momento ninguém com um carisma forte que possa tomar as rédeas do partido e mudar a situação. O que faz? Simples. Passa a pasta a Oposição. Como? Criando esta fantochada que foi a discussão sobre a aprovação do OE 2011. Pois, para mim, o que está acontecendo na nossa politica actual não passa duma fantochada. O caminho já está a ser preparado para que o próximo PM seja Passos Coelho. Toda esta discussão, trocas de palavras, acusações, não passa de encenação para tapar a visão dos contribuintes, dos eleitores, agora é a vez de o PSD chegar ao Governo. E nada melhor do que chegar como o “salvador da pátria”.

Se não, vejamos. A economia mundial começa a dar grandes sinais de recuperação, a nossa própria economia começa já apresentar sinais evidentes de significativas melhorias, tudo por arrastamento. A nossa economia cresce quando os outros começam também a crescer. Tem sido sempre assim. Eles sobem, nós subimos, eles descem, nós descemos, eles voltam a subir, e nós também voltamos a subir. Crise em Portugal há, mas 70% dela foi criada, foi forjada, com intuitos muito claros, enriquecer os ricos e empobrecer os pobres, criar condições de alterar direitos dos trabalhadores, direitos adquiridos há muito tempo e defendidos na Constituição.

 Muitas pessoas, de grande relevo na nossa sociedade, vêm a publico dizer da sua justiça. Pergunto: o que estava a fazer no Banco de Portugal o nosso actual Presidente, que não viu o que se passava no BPN? O que se passava no BPP? O que se passava na nossa economia? Que fez o Presidente do BdP? O que controlava ele? O que aconteceu aquele senhor conselheiro de estado? Por onde anda? O que é feito das pessoas que levaram a que chegássemos a este ponto?

Somos uns fantoches numa encenação que ainda não acabou. Somos os figurantes duma peça que não se sabe muito bem qual o fim (não sabemos nós, mas eles sabem). Somos os adereços num palco montado em todo o País. Quando vai acabar a fantochada?

Espero que em breve, pois já estou farto. Farto de miséria, farto de intrigas, farto de mentiras contadas à toda hora, farto de lutas e disputas palacianas, farto de estar farto.

Isto é mesmo uma casadegentedoida.

Conceição

casadegentedoida, 03.11.10

- Olá.

- Olá

- Como te chamas?

- Conceição.

- És mesmo boa.

- Sou, não sou?

- Isso é tudo musculo?

- É. Apalpa.

- Hum, é muita ginastica.

- Sim, subir e descer.

- E essas nádegas, também estão firmes?

- Sim, queres apalpar?

- Claro. Posso?

- Podes. Depois dizes o que achas.

- Hum, são firmes, são. Posso ver por baixo da roupa?

- Como és tu, podes. Mas rápido, pode chegar alguém.

- Ok. Vamos ser rápidos. Linda, muito linda.

- Gostas da minha cuequinha? Comprei a pensar em Ti.

- É linda, tambem. Preta e rendada. Vamos dar "uma rapidinha"?

- Aqui? Pode chegar alguém.

- Qual é o problema? A gente disfarça.

- Não, aqui não. Noutro lugar.

- Que tal no arquivo? Atrás do arquivo morto?

- Ai, que nojo. No arquivo morto? Isso é sórdido.

- Não é nada, anda, já muitos lá o fizeram e gostaram.

- Não sei, prefiro outro lugar. Que tal no Motel?

- Quando? Tás te esquecendo do teu marido?

- Pois é, tenho de ir fazer o jantar prá ele.

- Então, vês? Ficas um pouco até mais tarde e depois vamos ao arquivo.

- Não, no arquivo morto é que não.

- Ok. Que tal dentro do carro? Lá no parque subterrâneo?

- Outra ideia maluca, aquilo tem câmaras.

- Não tem problema, eu pago ao tipo e ele desliga o vídeo.

- Não sei, uma amiga minha foi apanhada nisso e caiu na Net.

- Este tipo é fixe, já fez isso à alguns amigos meus.

- Olha, vamos fazer o seguinte, vamos fazer como da outra vez.

- O quê? Tás doida? Ainda somos apanhados.

- Da ultima vez não fomos.

- É arriscado. Pode chegar outra pessoa, sei lá, a tua amiga, por exemplo.

- Não, vai ser assim. Eu faço o jantar prá ele, coloco 2 Valliuns na sopa, ele come e fica a dormir, e tu entras.

- E a tua amiga? O que fazemos?

- Olha, se chatear muito, leva com o cacete.

- Ok. Às oito?

- Não, é melhor às nove. É mais escuro. Tchau.

- Tchau.